11 July 2008

Um bicho selvagem adormecido no fundo, se revirando, acordando.
Sonhos.
Um apartamento pequeno, muita doçura, amor, saudade, culpa, perdão.
Sonhos.
Uma outra realidade. Um sopro gostoso. Uma saudade. A escuridão.
Sonho.
Os olhos pequenos, úmidos. Só enxergo negro. Não há choro.
O doce flutuar por entre as nuvens e assistir ao futuro que nunca se concretizará.
A realidade distorcida entre minhas lembranças e minhas vontades. Como foi e como gostaria que tivesse sido.

Não preciso de mais que uma hora para me lembrar de tudo, mas nem isso apaga a vontade de. De o que? Novamente. O que? A dor. Toda dor.
Queria um sinal, alguma pista jogada na frente da minha casa, um papel trazido pelo vento. Um palavra.

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