24 December 2008


I hate christmas!!!

23 December 2008

Tem coisas que só uma música pode falar sem parecer agressiva demais.
E a música dos últimos tempos tem sido:


Hoje eu Quero Sair Só

Lenine

Se você quer me seguir
Não é seguro
Você não quer me trancar
Num quarto escuro
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...

Você não vai me acertar
À queima-roupa
Vem cá, me deixa fugir
Me beija a bôca
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...

Não demora eu tô de volta
(Tchau!)
Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar!
(Tchau!)
Já deu minha hora
E eu não posso ficar
(Tchau!)
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
(Tchau!)
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua...

Hoje eu quero sair só!
Hoje eu quero sair só!
Hoje eu quero sair só!

Huuuum!
Você não vai me acertar
À queima-roupa, naum!
Vem cá, me deixa fugir
Me beija a bôca
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...

Não demora eu tô de volta
(Tchau!)
Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar!
(Tchau!)
Já deu minha hora
E eu não posso ficar
(Tchau!)
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
(Tchau!)
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
(Tchau!)

Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar!
(Tchau!)
Já deu minha hora
E eu não posso ficar
(Tchau!)
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua
(Tchau!)
A lua me chama, chama...

Hoje eu quero sair só!
Hoje eu quero sair só!
Hoje eu quero sair só!
Hoje eu quero sair só!
Tchau! Tchau!
Tchau! Tchau!

A lua me chama
(Tchau!)
Eu tenho que ir prá rua
(Tchau!)
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua...

Hoje eu quero sair só!
Hoje eu quero sair só!
Hoje eu quero sair só!
Hoje eu quero sair só!
Queria ser Scarlett O'Hara.

22 December 2008

ainda fico arrepiada quando escuto Change.

Supermassive Black Hole

Muito estranho esses sonhos, ainda mais porque não quero sonhar com isso há muito tempo. Já quis, agora não quero mais. É mais um dos meus modos de fuga, talvez por isso eu durma tanto, que eu viva com sono. Anyway, esse não é realmente o caso. Queria que simplesmente parasse.
Estou com medo, de novo. As coisas se mostram cíclicas, cada vez mais sérias. Antes tudo não passava de brincadeira. Agora... sei lá. Não deixa de ser também, mas não sei como fazer desse jeito. Deixar acontecer. Eu quero, muito, acho que realmente deixaria tudo para trás, mas não sei se depois aguentaria. Adoraria novamente a chance da folha em branco diante das minhas mãos e meus pés na estrada sem rumo. Mas sou certinha demais para me deixar ir ao sabor do vento. Certinha no sentido de medrosa, tenho que assumir. Sinto-me muito responsável por assuntos dos outros, como a própria vida deles ou sua saúde e felicidade. Sabe-se lá onde deixei a minha por conta disso. Vejo-me tornando cada dia mais amarga e fria por causa disso: cuidar e amar jamais deveria ser uma obrigação, acho que era para ser mais autruísta e legitimo que chantagens baratas de seriados baratos de tv.
Talvez deja por isso que esses sonhos idiotas andam me rondando, antes eu fazia isso também, aliás, sempre fiz, mas foi quando tomei consciência que fazia e quis parar. Nunca consegui. Deixei minha oportunidade de ir para fora por causa dos meus pais, esses mesmo que não ligam se eu levo uma vidinha miserável perto do que estava me esperando apenas para que eu atenda as necessidades dele. Ó, claro, quando eles morrerem poderei ter minha vida de volta. Sei.


Adoro falar coisas que ninguém entende.

17 December 2008

Acho que meio é isso, a tensão entre a responsabilidade e a liberdade.
Tenho uma idéia meio boba, mais uma desculpa para ir embora, só que agora sem nenhum embasamento. Queria ir para bem longe, mas sei o quanto é complicado e dolorido. Sou uma medrosa, e meu maior medo é de mim mesma sozinha. A imagem que ainda guardo é o 12º andar, a cidade inteira brilhando na minha varanda, as árvorezinhas lá embaixo e um rascunho mental de como eu ficaria se me jogasse dali. Sabe, medo. Covardia mesmo.

11 December 2008

Sunset Moon


a luz laranja vinha filtrada pelas folhas e pelas flores, no fim de tarde era inebriante o cheiro, quase enjoativo, mas não havia como não ficar arrepiada toda vez que o sol de punha deixando tudo âmbar, com aroma de flores, o vento leve dando nós nos cabelos. sentada no meio fio olhando e imaginando outra realidade, ou outras várias. uma de filme, uma bonita. gosto de pensar que estou sendo observada e que o desfecho feliz está quase para se confirmar. quase.
caminhando pela rua abaixo ainda sentindo o vento, ainda sentindo o cheiro, ainda sentindo o resto de calor do sol que se pôs pintando tudo de rosa, a lua do outro lado do céu brigando com as cores claras demais e vendo que ainda não é seu palco ideal. na maior parte do tempo a entendo, sinto-me fora de curso, inapropriada como tal lua que teima em tentar reinar perante o sol a se pôr. as crianças gritando e correndo, as pessoas apressadas para voltar para casa no fim de tarde, cansadas e nem prestando atenção no espetáculo. na maioria das vezes eu também não presto atenção, mas quando consigo perceber ao redor tudo me atinge com uma força desproporcional e me sinto como se a gravidade estive se aplicando com mais força sobre mim. tudo é tão simples e tão profundo e tão tão... belo que dói. na vida real ninguém repara nessas coisas quando se tem tantos problemas, contas, chefes, gritos, trânsito, dinheiro, chuva, computador. por isso fantasio ser um filme, um romance simples e fácil de ver, daqueles que a gente sai sorrindo e se sentindo mais leve por um tempo, para depois começar a se preocupar de novo. no meu romance obviamente sou a mocinha esperando, não que eu seja boa ou frágil ou ideológica ou qualquer coisa que as mocinhas de filme costumam ser, sou eu porque sou eu quem sonho e espero - o que sei fazer de melhor. a música que deveria ser onipresente vem dos fones de ouvido, minha trilha sonora.
é bonito isso, perceber um pedaço de poesia pura no meio da minha vida.
vou sentir falta desses momentos quando tiver que ir embora.

09 December 2008

Dejà vu.

03 December 2008

Bem, ao menos nós dois pareciamos um casal bonito.

02 December 2008

Playlist - 21:30, 02,12,2008

Aka, Prova "A"



Ludwig van Beethoven - Sonata ao Luar
Ludwig van Beethoven - Fur elise
Wolfgang Amadeus Mozart - Requiem - Lacrimosa dies illa
Wolfgang Amadeus Mozart - Requiem - Dies irae
Claude Debussy - Arabesque #1
Claude Debussy - Prélude à l'après-midi d'un faune
Claude Debussy - L'après-midi d'une faune
Claude Debussy - Clair de Lune
Claude Debussy - La Mer -movement 1- Abbado Lucerne
Claude Debussy - Reverie
Johann Pachelbel - Canon in D Major
Richard Wagner - Lohengrin Prelude
Richard Wagner - Siegfried funeral march
Richard Wagner - Walkürenritt
Richard Wagner - Parsifal Prelude
Richard Wagner - Tristan & Isolde Prelude

Moonlight Sonata

andei me esquecendo o quanto eu gosto de coisas mais clássicas, piano.
sonata ao luar faz meu coração ficar minúsculo, mas é tão linda... a impressão que tenho é de flutuar em meio a flocos de gelo, muito frio e muito escuro, mas nada além disso para se preocupar. as notas tão perfeitas guiam o caminho, mesmo de olhos fechados, e apenas a luz baça faz com que tudo não seja nada além de negro.
nessas horas eu queria ter aprendido a tocar piano, piano piano mesmo, não teclado ou genérico do tipo.

imagens.
pequenos flocos de neve descendo e rodopiando, derretendo na pele que se esquenta com alguma emoção indistinguível. e se realmente há lua, é lua nova.