02 July 2009

Posso olhar pela fresta da janela que o que vejo não ainda será meu mundo. Meu é apenas o sentido de infinito que dou a isso, e com minhas palavras tenho assim meu próprio universo, minhas convenções.

Teu signo é vazio, sem sentindo. Não existe problema algum em nossa metafísica, em nossos mundos paralelos, mas os criamos e não suportamos a escuridão das noites e nem a liberdade do mar aberto a nossa frente. Nunca queremos estar sujeitos às tempestades.

O direito de sonhar e resistir é roubado de nós em nosso próprio cotidiano. Somos conscientes que a luz não nos pertence.

Não abandone sua essência, mas compreenda ser um humano no mundo, já que não possuímos o poder da verdade. Poderia caminhar sobre o abismo sem medo da dúvida e da confusão. Não vejo o mundo de forma límpida e não vejo a essência da verdade, caso ela exista. Só estou interpretando tudo, o sentido, a subjetividade.

Minha crítica é mercadoria, então o que eu ainda poderia ser?
Mercadoria disciplinada...

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